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17 de setembro de 2022Hildegarda de Bingen, também conhecida como Sibila do Reno (em alemão: Hildegard von Bingen; Bermersheim vor der Höhe, verão de 1098 — Mosteiro de Rupertsberg, 17 de setembro de 1179), foi uma monja beneditina, mística, teóloga, compositora, pregadora, naturalista, médica informal, poetisa, dramaturga, escritora alemã e mestra do Mosteiro de Rupertsberg em Bingen am Rhein, na Alemanha. É uma santa e doutora da Igreja Católica.
Personalidade muito citada mas de fato pouco conhecida pelo grande público moderno, rompendo as barreiras dos preconceitos contra as mulheres que existiam em seu tempo, se tornou respeitada como uma autoridade em assuntos teológicos, louvada por seus contemporâneos em altos termos. Hoje é considerada uma das figuras mais singulares e importantes do século XII europeu, e suas conquistas têm poucos paralelos mesmo entre os homens mais ilustres e eruditos de sua geração. Seus vários e extensos escritos mostram que ela possuía uma concepção mística e integrada do universo, ainda que essa concepção não excluísse o realismo e encontrasse no mundo muitos problemas. A solução para eles, de acordo com suas ideias, devia advir de uma união cooperativa e harmoniosa entre corpo e espírito, entre natureza, vontade humana e graça divina.Além de mística, teóloga e pregadora, foi poetisa e compositora talentosa, deixando obra de vulto e original. Em 1584 , o papa Gregório XIII autorizou a inclusão do seu nome no Martirológio Romano como santa. O papa Bento XVI reafirmou oficialmente sua santidade e a proclamou Doutora da Igreja através de carta apostólica de 7 de outubro de 2012. Seu dia é festejado em muitas dioceses alemãs.
Sua primeira obra, o Liber scivias Domini (Livro do conhecimento dos caminhos do Senhor), foi concluída ali em 1151, contendo uma coleção de relatos sobre suas visões.
Embora com algumas perdas, o principal de sua produção foi preservado e chegou aos dias de hoje. Sobrevivem dez manuscritos integrais do Scivias, cinco do Liber vitae meritorum, cinco do Liber divinorum operum, três do Physica, um do Causae et curae, e dezenove com um número variado de suas cartas, além de um grande número de trechos citados em obras alheias e fragmentos diversos, mas o mais importante é o Riesencodex, conservado na Biblioteca Estatal de Hesse, na Alemanha, com sua obra quase completa, excluindo o tratado sobre ciência natural. Foi considerado em sua época como a versão definitiva de seus escritos. Foi escrito como volumes separados, que entre os séculos XV e XVI foram reunidos em um só códice com 481 fólios, pesando 15 kg.
Tentou mostrar que o homem desempenha um papel de grande relevo na ordem do mundo, mas enfatizou sua união essencial e indissolúvel com o restante da natureza. Também reafirmou a primazia absoluta do Criador, o Deus Triuno, como a fonte, essência, substância, justificativa e fim de tudo: “Deus é quem vive, é quem trabalha, e é quem conhece. Nele todas as coisas têm o potencial da perfeição. Todas as coisas se tornam distintas e perfeitas através daqueles três poderes…. Deus está além da mente e do entendimento de todas as criaturas. Na claridade de seus mistérios e segredos Ele provê para tudo e governa sobre todos, assim como a cabeça governa todo o corpo”.
A seguir transcrevemos, a título de ilustração, dois trechos da IV Visão do II Volume, referente o primeiro à descrição simbólica da Igreja, e o segundo à explicação dada pela voz que ouvia:
“Então eu vi como se fosse uma imensa torre circular inteiramente construída de pedra branca, com três janelas no topo, de onde saía uma luz tão clara que até mesmo o teto cônico da torre parecia translúcido. As janelas eram decoradas com as mais belas esmeraldas. E esta torre estava colocada como que no dorso da imagem da mulher (a Igreja) que já citei, como uma torre que é construída na muralha de uma cidade, de forma que a imagem não poderia de forma alguma ser abalada por causa de sua solidez e força…”
“Pois a razão pela qual viste uma grande torre redonda toda feita de pedra branca é porque a suavidade do Espírito Santo é imensa e engloba totalmente todas as criaturas em sua graça, de modo que nenhuma corrupção na integridade da plenitude da sua justiça a pode destruir; e, brilhando, indica o caminho e emana todos os rios de santidade na claridade de sua força, onde não se pode achar mácula alguma de insensatez. Portanto o Espírito Santo é um fogo cuja ardente serenidade, acendendo as virtudes ígneas, jamais será destruída e assim afugenta toda a escuridão”.
A música tinha, para Hildegarda, poderes imensos:
“…a música de júbilo suaviza os corações endurecidos, e lhes extrai as lágrimas de compunção, invocando o Espírito Santo… e as canções atravessam (os corações) de modo que eles possam compreender a Palavra perfeitamente; pois a graça divina assim age, banindo toda escuridão, e tornando luminosas todas as coisas que são obscuras para os sentidos corpóreos por causa da fraqueza da carne”.
Outros diferenciais são que suas composições foram criadas para serem cantadas por mulheres e a temática do feminino é recorrente no texto. A maior homenagem prestada a Hildegarda foi, claramente, a de ter sido declarada santa pela Igreja Católica, mas a sociedade civil moderna também tem dedicado a ela outras formas de elogio. Em sua condição de santa ela é honrada como padroeira da Igreja de Santa Hildegard, o seu santuário mais importante, onde estão suas relíquias, em Eibingen,da Igreja de Santa Hildegard e São Rupert em Bingerbrück, da Abadia de Santa Hildegard em Rüdesheim, e de mais oito capelas ou igrejas na Alemanha.
Ela é a patrona do Prêmio Hildegard von Bingen, criado em 1995 na Alemanha para distinguir jornalistas e publicitários que tenham dado uma contribuição humanitária importante no seu campo e promovido a pluralidade e o diálogo entre homens e mulheres.
É considerada padroeira dos músicos.Morreu em 17 de setembro de 1179.
Hoje também é o dia das chagas de São Francisco.
(Imagem: Autor Desconhecido/Reprodução/Wikimedia Commons)